terça-feira, 29 de junho de 2010

CRÔNICA - Ser Botafogo

Ser Botafogo é possuir uma espada de fogo e luz para enfrentar, iluminar e desbravar. É apreciar claras definições e alternativas extremas: a do branco e do negro. É ser súbito, safo, seguro de si. É saber o que quer e querer o que sabe. É ser estrela, solitária ou solidária, é tomar partido, ousar e desbravar. Ser Botafogo mistura nobreza sem aristocracia com popularidade sem demagogia. É furar, varar, ultrapassar, chegar, enfrentar pedradas, tormentas e adversidades e sempre conhecer a melhor matéria do próprio sonho. É insistir e crer onde os fracos desistem. É sobranceira, guerra, gorro, rasgo, Biriba, Carlito Rocha, Macaé e superstição. É adorar o embate para torrar e moer a emoção.Ser Botafogo é clarão do alto da montanha, é esquina carioca, atrito, vontade de "saldanhar" a opressão, é águia, água-forte, firmeza, mais ciência e fúria que pausa ou vacilação. Ser Botafogo é "garrinchar" a vida com a elegância de um Nilton Santos e as peraltices de Quarentinha. É gostar de peleja, vitalidade, capacidade de decidir, autenticidade, batida de limão, filé com fritas, passear na chuva, sanduíche de mortadela, filme de heroísmo, goleiro valente, contrastes intensos; é curar gripe com alho, mel e agrião. Ser Botafogo é saber discordar da desconfiança. É deprimir-se e recolher-se até voltar a labareda. Aí é bater de frente, olhar firme, detestar receio, medo, pântano, mentira e derrisão. É conhecer o risco e ousá-lo e tudo fazer com categoria e vontade de viver. É vencer. Ser Botafogo é não desistir de insistir, de teimar e buscar. É faca, fato, feito, festa, furor. Queimadura. Ser Botafogo é buscar a forma nobre de competir e saber empunhar a estrela da vitória maior. É fazer da vida festa e furacão; flor e labareda; esperança e realização.

Artur da Távola

domingo, 27 de junho de 2010

CRÔNICA - De: Armando Nogueira, Para: Túlio Maravilha

"Quando ele está em campo não existe gol anônimo
Bola na pequena área é gol de Túlio
Abençoado fruto de uma parceria entre ele e a bola
Coisas do amor

"Túlio e bola são duas almas que se adivinham no recanto nada poético da grande área
Ele, sereno, glacial
Ela, chegando dissimilada para a trama final que fulminará o goleiro sem dó nem piedade

"O repertório de Túlio é inesgotável
Ora, a seta certeira é o pé direito
Ora, o pé esquerdo
Hoje dribla o goleiro, refinando o gol
Amanhã ele chuta de primeira, agudo como um raio
De cobertura, gol de cabeça, de calcanhar, gol de bicicleta

"Tardará muito até que o futebol invente um gênero de gol que Túlio ainda não tenha feito
A pequena área é o seu vasto mundo, que ele conhece como a planta do pé
Passa horas esquecido de tudo e de todos, como se não estivesse em campo
Traiçoeira ilusão. A solidão de Túlio é seguida sempre de uma inquietante reticência
De repente sobrevém a centelha e Túlio faz mais um gol

"Qual é, afinal, o segredo de Túlio?
Dirão os catedráticos que ele é um atleta superdotado
Com uma admirável harmonia neuromuscular
Dirão os detratores que Túlio tem muita sorte e pouco futebol
O segredo de Túlio, dirá uma alma singela, o segredo de Túlio é pura predestinação

"É sopro divino que ninguém ousa explicar
Assim como o rouxinol veio ao mundo com a sina de cantar,
Túlio veio ao mundo com o dom de fazer gol"

TEXTO - "Bem - Aventuranças'' de quem nasce Botafoguense

''Bem aventurado os guerreiros em preto e branco, que com um escudo no peito e uma bola nos pés, fizeram de cada batalha uma epopéia.
Bem aventurados os que tiveram a paciência, de esperar anos e anos, pela graça de um golzinho triunfal.
Bem aventurados os que desciam cada domingo, a rampa dos campos arrastando bandeira no cortejo da derrota.
Bem aventurados a estrela, que nunca se apagou na travessia de tantos infortúnios.
Eles bem merecem em plenitude um lugar no Reino dos Campeões.''

Armando Nogueira

TEXTO - Constelação de Estrelas Solitárias

Desde que nasci, ao olhar pro céu, só enxergo uma estrela.
Todos achavam que eu era louco, me mostravam diversas constelações,
Mas eu só via aquela lá, sozinha.
O mais estranho é que eu também a via de dia.
Cheguei muitas vezes duvidar do destino, e achar que aquela estrela solitária,
Nunca teria companhia.
Hoje, vejo uma multidão que se pinta de branco e preto ao vê-la.
Eles são especiais como eu.
Temos o dom de enxergar o que é, na verdade, bom.
Somos todos os lados da estrela,
Somos o grito que ecoa em cada vitória.
Somos parte dessa história.
Somos nós que brilharemos quando tudo estiver escuro.
Somos todos parte das conquistas do passado
E certeza das glórias do futuro.

(Mariana Stofel)

TEXTO - Botafogo, "Paixão Eterna"

“Quando nasci, mais uma estrela no céu brilhou,
Nascia comigo uma paixão,
Paixão que por vezes me deu alegria,
Mas sempre acompanhada de uma agonia,
Paixão que por vezes me trouxe profunda tristeza,
Mas sem nunca me deixar perder a certeza,
Certeza de que acima de qualquer coisa eu o amo,
Um amor que por muitas vezes não correspondido,
Será o chamado amor bandido?
Tentei ao máximo estar sempre ao seu lado,
Fiz de tudo pra estar contigo,
Ora voltava chorando ora voltava sorrindo,
Por mais fáceis que pareçam,
Nenhuma de nossas batalhas são simples,
Ou perdíamos uma conquista,
Ou a conquistávamos no último segundo,
Talvez por isso você seja tão diferente dos outros,
Afinal, há coisas que só acontecem com você!
Às vezes podemos pensar que isto tudo é puro azar,
Mas é esta a razão de tanto te amar,
Hoje, ao invés do coração,
Tenho uma estrela solitária que bate no peito,
E mesmo que a estrela se apague,
Tu és o glorioso,
E hás de ser, meu imenso prazer"

TEXTO - Botafogo, "A razão do nosso viver"

Quem nasce botafoguense, nasce eterno.
Nos dribles de Garrincha,
No brilho de Nilton Santos,
Na voz rouca da torcida,
No punho erguido apontado para as estrelas.

Para o botafoguense, o sangue não é vermelho.
É preto e branco.
Para o botafoguense, a bandeira não é o seu símbolo.
É a sua história.
Porque para o botafoguense,
futebol não é uma paixão.
É a sua vida.

TEXTO - Por Amor ao Botafogo

Ó meu único e eterno amor! Grande tu és e para sempre serás! Nada apagará a tua chama do meu coração, o orgulho de torcer por ti meu fogão! Cometo erros e me deixo entristecer, mas é porque sei que "não podes perder, perder para ninguém!”. Perdoa-me Glorioso, se o rejeitei e lhe disse que de ti me envergonhei. Foi um equívoco, pois hoje mais do que nunca me arrependo e digo que para sempre, todo o sempre o amarei. Não me deixes mais fraquejar! Seja herói em cada jogo e faça com que a Estrela Solitária siga sempre a brilhar. Que essa mesma estrela solitária conduza-o a glórias mil, pois é um orgulho para muitos desse imenso Brasil. Alvinegro, tu tens o mais belo manto sagrado de todos, não se deixe desbotar! Não apagues teu passado de glórias, retribuas com um futuro de vitórias! Perdão, amado meu! Meu coração é para sempre teu! Pela estrada dos louros, para sempre o seguirei! Aonde quer que estejas eu também estarei! Te amo meu fogão!!!

(Juliana Mendonça Carneiro)

TEXTO - Ser Botafoguense

Ser botafoguense é acreditar no imprevisível,
É acreditar no impossível.
É ser supersticioso.
Acreditar na sorte, nos céus,
Nos números, nos mínimos detalhes.
Imperceptíveis a um simples mortal.
É não ser um simples mortal

É Torcer e chorar.
É se emocionar ao cantar o hino,
Chorar ao ouvi-lo.
Cantá-lo em coro, fazendo do Maracanã, o lugar mais lindo do universo.
É ser um tempero a mais no Caldeirão,
Ter a mais absoluta certeza de que tudo seria diferente se lá estivesse:
Gritando, chorando e torcendo.
É fazê-lo ferver.
É apoiar e incentivar sempre,
Ainda que a situação pareça irrecuperável.

É um estado de espírito.
É tornar-se dependente de sua paixão.
É ter alma e coração voltados a uma Estrela Solitária,
Ser conduzido por ela,
E a Ela entregar seu destino.
É ter fé e acreditar na religião Botafogo.
É ter uma santa a quem creditar as vitórias.
É acreditar em todas as religiões,
Em todos os santos, em todos os deuses.

É fazer parte de uma história centenária, gloriosa.
É ser glorioso.

É ser humilhado, rebaixado,
É voltar à Primeira Divisão
Comemorá-la como o maior título da história.
Mesmo não sendo um título.
É ficar 21 anos sem ganhar um campeonatinho.
E conquistá-lo tão gloriosamente,
Logo sobre o eterno freguês,
Num show de emoções e superstições

É ter uma casa
Maravilhosa, histórica, linda e única.
É não aceitar perdê-la.
E é recuperá-la majestosamente.

É sofrer (e, uma vez ou outra, comemorar)...
Com as coisas que só acontecem a nós
Sair vitorioso e, principalmente, derrotado nos últimos minutos.
Mas sem abaixar a cabeça, jamais.
Mantê-la erguida,
Manter-se forte, otimista e orgulhoso.
Sempre.

É fazer da morte, uma nova vida, uma nova paixão;
Fazer do desastre, a recuperação;
Da tristeza, a felicidade;
Da crise, o título.
É ter o mais fantástico jogador de todos os tempos,
O mais profissional, competente, apaixonado e perfeito lateral esquerdo,
O maior descobridor de craques e filósofo da bola,
O maior presidente,
O cachorrinho mais apaixonante e sortudo,
E a camisa mais linda,
Como nenhum outro clube pode possuir.

Ser botafoguense é ser único.
Inconfundível, incomparável e incompreensível.

Ser botafoguense é virar poeta para expressar seus apaixonados sentimentos.


Gabriel Barreira

TEXTO - Aos Companheiros de escudo

"Orgulho de Ser Botafoguense"

"O time que tinha Didi, Amarildo e Zagallo, mas só era campeão porque o ônibus entrava de ré no maracanã;

O time de grandes ídolos que nunca foram campeões (Mendonça, Heleno, Alemão, Dirceu, Marinho Chagas, entre outros);

O time que viu o Vasco dar volta olímpica com uma caravela na cabeça, para depois perder o título, no campo e no tapetão (1990);

O time que impediu o flamengo de ganhar o único título que faltou em 1981 (o brasileiro);

O time daquelas horrorosas e lindas meias cinzas;

O time das estrelinhas amarelas que sumiram no novo milênio;

O time do Mendonça, que jogava de camisa 8 e short 13, para dar sorte;

O time da gemada do Carlito Rocha;

O time campeão carioca de 1997, em cima do Vasco, futuro campeão brasileiro daquele ano;

O time campeão carioca de 1989, em cima dos futuros tetra-campeões mundiais (Jorginho, Aldair, Leonardo, Zinho e Bebeto), mais o Zico e o Telê;

O time que, apesar de grande, não tem um lateral-esquerdo decente desde Rodrigues Neto (1978);

O time do Mané e seu compadre Nilton;

O time da vitória dos reservas sobre o flamengo de Romário e Sávio;

O time que atropelou o expresso da vitória do Vasco, em 1948;

O time dos 100 mil contra o Juventude, uma tragédia anunciada, a cara do clube;

O time dos meninos do Largo dos Leões;

O time daqueles que choram de alegria e riem da própria desgraça;

O time que tinha Garrincha, mas foi campeão carioca de 1962 porque jogou com camisas de mangas compridas em dezembro, para dar sorte;

O time recordista brasileiro de jogos invictos (52 jogos, entre 1977 e 1978, o time do camburão);

O time recordista de jogos invictos em campeonatos brasileiros (42 jogos, entre 1977 e 1978);

O time de maior número de jogadores cedidos à seleção brasileira em todas as copas;

O time tetra na década de 30;

O time da torcida de massa .... cinzenta! Olavo Bilac, Vinícius, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Clarice Lispector, Glauber Rocha, entre outros. Que linha!
O time do Túlio Maravilha, fanfarrão, debochado e, acima de tudo, herói;

O time de tantos craques;

O time do pênalti defendido pelo Max contra o Náutico na série B (2003);

O time de Paulinho Valentim e dos 6 x 2 no pó-de-arroz (1957);

O time de Sério Manoel, mais herói em 1999 do que em 1995;

O time da incrível derrota garfada no carioca de 1971;

O time Robin Hood, que ganha do flamengo e perde do Madureira;

O time da torcida que mais canta o hino em seus jogos;

O time do hino mais bonito do mundo (o américa que se dane!);

O time do Paulo Azeredo, Estelitta e Saldanha;

O time do falecido Mourisco;

O time campeão de 1907 e 1910;

O time conhecido como glorioso;

O time da maior goleada da história do futebol brasileiro, 24 x 0 sobre o Mangueira (1909);

O time que o Beckembauer procurou na tabela do brasileiro, não encontrou e achou um absurdo toda aquela tradição ter sido rebaixada para a série B (2003);

O time do seu Emil;

O time Cazuza, que foi ao inferno e voltou, várias vezes, a última em 2004;

O time que sempre viveu entre o céu e o inferno (Sérgio Augusto);

O time que, vestindo a camisa do Brasil, rabiscou a Argentina, goleando por 4 x 1, com direito a um “olé” de 5 minutos no último gol (1968);

O time onze vezes seguidas campeão carioca de voleibol (1965-1975);

O time que foi o primeiro carioca campeão brasileiro de futebol (Taça Brasil – 1968);

O time que foi o primeiro campeão brasileiro de basquete (1967);

O time do Biriba;

O time que, nos pés do Mané, inventou o olé;

O time quase eliminado que voltou correndo de uma excursão para humilhar o flamengo no maracanã (4 x 1) e levar a Taça Guanabara de 1968;

O time do Carlos Imperial e do Sargentelli (saravá BOTAFOGO);

O time do Agnaldo Timóteo, que invadiu o campo e interrompeu uma partida para ensinar um pereba a bater penalti (1984); O time da Sonja, que chorou e paramos de perder, até sermos campeões invictos (1989);

O time do bruxo Espinosa, que sonhou de véspera com o placar piscando: “CAMPEÃO CARIOCA DE 1989”;

O time do mago Nilton Santos que previu o gol do Maurício (por causa da camisa 7), quando atacamos para o lado do “gol do Gighia”;

O time que inaugurou o campo de General Severiano colocando um pouco de terra de todos os estados do Brasil;

O time da estrela d’alva;

O time que é o único no Brasil campeão de dois séculos – remo, 1899 e os demais títulos;

O time do barco DIVA, primeiro campeão brasileiro (remo – 1902);

O time que ficou 3 anos sem ganhar um clássico, e quando ganhou foi campeão;

O time que foi campeão da Taça Rio em 1989 sem volta olímpica, que acabou guardando para o título estadual;

O time do número mágico 21 (21 de junho de 1989, 21ºC, gol aos 12 m que é 21 ao contrário, o Mazolla, 14 cruza para o Mauríco, 7 etc);

O time do Luizinho Quintanilha, campeão de 1989, que botou a faixa de campeão (“CAMPEÃO CARIOCA DE 89”) ao avesso, e apareceu: “CAMPEÃO CARIOCA DE 68”, o ano do último título antes da fila;

O time campeão brasileiro de 1995, que lutou contra todo um Estado, o presidente FHC, o ministro Pelé, o governador Mário Covas, e todas as redes caipiras de televisão;

O time campeão de terra, mar e ar de 1962 (até o carioca de aeromodelismo!);

O time das inéditas 12 vitórias em 12 jogos na Taça Guanabara de 1997;

O time que nasceu com a vocação do erro;

O time que diziam, sempre foi zoneado, porque se melhorar, vira o fluminense;

O time Fênix, que volta das cinzas quando ninguém mais acredita;

O time que subiu de posto, indo de General para Marechal, e todo mundo chorou;

O time do Levir Culpi, que barrou o Almir para botar o Gedeil, e quase ferra a gente;

O time do Levir Culpi, já técnico do Atlético/PR, que torceu para o time dele não fazer um gol no fim do jogo, pois rebaixaria o meu time de novo, e a vitória paranaense não adiantava mais nada (2004);

O time do guerreiro Túlio, que abriu a cabeça, voltou, jogou com raça e chorou no fim do jogo na derrota para o Corinthians (2004);

O time que deu de 6 x 0 no flamengo (1972);

O time que levou de seis de volta (1981) e depois mais seis (6 x 1) no lombo (1985);

O time único que tem a palavra “perder” no hino;

O time do gol do Zé Carlos – o Zé Maluco, que valeu o título do Rio-São Paulo em 1998;

O time do Renato Sá, primeiro carrasco (78), depois herói (79);

O time do Sandro, que quebrou a porta do vestiário quando foi rebaixado (2002) e ficou para quebrar a porta de novo, quando subiu (2003);

O time do Montenegro, que trouxe a sede de volta e nos deu o brasileiro;

O time do Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha;

O time de Rogério, Gérson, Jairzinho, Roberto e Paulo César;

O time do Puruca, do Perivaldo e do Petróleo;

O time do amor bandido, que tira muito mais do que dá para sua torcida;

O time do Aluísio, que amarrava cortinas por ordem do Carlito, para o meu time ganhar;

O time do Bebeto, turrão, cabeça-dura, mas um alvinegro apaixonado;

O time do velho Valdo, maestro em 2003;

O time do gol do Dimba (1997);

O time que tem como escudo uma invenção de Deus;

O time dos guerreiros Gottardo, Gonçalves e Galvão;

O time da alma, porque coração morre e apodrece, mas a alma é eterna;


Enfim, o time de tantas coisas mais.....;

O nome do meu time é BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS! Infeliz do ser humano que não é BOTAFOGO nem por 5 minutos para saber o que é a vida!

FOOOOOOOOOOOGOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!! "

Luiz Fernando provoca o Flamengo na semifinal, Carli faz gol no último minuto e Gatito garante o Título Estadual de 2018

Gatito comemora a defesa do título Gol de Joel Carli no último minuto que levou a decisão por penâlti.  Defesa do título ca...