domingo, 27 de junho de 2010

TEXTO - Aos Companheiros de escudo

"Orgulho de Ser Botafoguense"

"O time que tinha Didi, Amarildo e Zagallo, mas só era campeão porque o ônibus entrava de ré no maracanã;

O time de grandes ídolos que nunca foram campeões (Mendonça, Heleno, Alemão, Dirceu, Marinho Chagas, entre outros);

O time que viu o Vasco dar volta olímpica com uma caravela na cabeça, para depois perder o título, no campo e no tapetão (1990);

O time que impediu o flamengo de ganhar o único título que faltou em 1981 (o brasileiro);

O time daquelas horrorosas e lindas meias cinzas;

O time das estrelinhas amarelas que sumiram no novo milênio;

O time do Mendonça, que jogava de camisa 8 e short 13, para dar sorte;

O time da gemada do Carlito Rocha;

O time campeão carioca de 1997, em cima do Vasco, futuro campeão brasileiro daquele ano;

O time campeão carioca de 1989, em cima dos futuros tetra-campeões mundiais (Jorginho, Aldair, Leonardo, Zinho e Bebeto), mais o Zico e o Telê;

O time que, apesar de grande, não tem um lateral-esquerdo decente desde Rodrigues Neto (1978);

O time do Mané e seu compadre Nilton;

O time da vitória dos reservas sobre o flamengo de Romário e Sávio;

O time que atropelou o expresso da vitória do Vasco, em 1948;

O time dos 100 mil contra o Juventude, uma tragédia anunciada, a cara do clube;

O time dos meninos do Largo dos Leões;

O time daqueles que choram de alegria e riem da própria desgraça;

O time que tinha Garrincha, mas foi campeão carioca de 1962 porque jogou com camisas de mangas compridas em dezembro, para dar sorte;

O time recordista brasileiro de jogos invictos (52 jogos, entre 1977 e 1978, o time do camburão);

O time recordista de jogos invictos em campeonatos brasileiros (42 jogos, entre 1977 e 1978);

O time de maior número de jogadores cedidos à seleção brasileira em todas as copas;

O time tetra na década de 30;

O time da torcida de massa .... cinzenta! Olavo Bilac, Vinícius, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Clarice Lispector, Glauber Rocha, entre outros. Que linha!
O time do Túlio Maravilha, fanfarrão, debochado e, acima de tudo, herói;

O time de tantos craques;

O time do pênalti defendido pelo Max contra o Náutico na série B (2003);

O time de Paulinho Valentim e dos 6 x 2 no pó-de-arroz (1957);

O time de Sério Manoel, mais herói em 1999 do que em 1995;

O time da incrível derrota garfada no carioca de 1971;

O time Robin Hood, que ganha do flamengo e perde do Madureira;

O time da torcida que mais canta o hino em seus jogos;

O time do hino mais bonito do mundo (o américa que se dane!);

O time do Paulo Azeredo, Estelitta e Saldanha;

O time do falecido Mourisco;

O time campeão de 1907 e 1910;

O time conhecido como glorioso;

O time da maior goleada da história do futebol brasileiro, 24 x 0 sobre o Mangueira (1909);

O time que o Beckembauer procurou na tabela do brasileiro, não encontrou e achou um absurdo toda aquela tradição ter sido rebaixada para a série B (2003);

O time do seu Emil;

O time Cazuza, que foi ao inferno e voltou, várias vezes, a última em 2004;

O time que sempre viveu entre o céu e o inferno (Sérgio Augusto);

O time que, vestindo a camisa do Brasil, rabiscou a Argentina, goleando por 4 x 1, com direito a um “olé” de 5 minutos no último gol (1968);

O time onze vezes seguidas campeão carioca de voleibol (1965-1975);

O time que foi o primeiro carioca campeão brasileiro de futebol (Taça Brasil – 1968);

O time que foi o primeiro campeão brasileiro de basquete (1967);

O time do Biriba;

O time que, nos pés do Mané, inventou o olé;

O time quase eliminado que voltou correndo de uma excursão para humilhar o flamengo no maracanã (4 x 1) e levar a Taça Guanabara de 1968;

O time do Carlos Imperial e do Sargentelli (saravá BOTAFOGO);

O time do Agnaldo Timóteo, que invadiu o campo e interrompeu uma partida para ensinar um pereba a bater penalti (1984); O time da Sonja, que chorou e paramos de perder, até sermos campeões invictos (1989);

O time do bruxo Espinosa, que sonhou de véspera com o placar piscando: “CAMPEÃO CARIOCA DE 1989”;

O time do mago Nilton Santos que previu o gol do Maurício (por causa da camisa 7), quando atacamos para o lado do “gol do Gighia”;

O time que inaugurou o campo de General Severiano colocando um pouco de terra de todos os estados do Brasil;

O time da estrela d’alva;

O time que é o único no Brasil campeão de dois séculos – remo, 1899 e os demais títulos;

O time do barco DIVA, primeiro campeão brasileiro (remo – 1902);

O time que ficou 3 anos sem ganhar um clássico, e quando ganhou foi campeão;

O time que foi campeão da Taça Rio em 1989 sem volta olímpica, que acabou guardando para o título estadual;

O time do número mágico 21 (21 de junho de 1989, 21ºC, gol aos 12 m que é 21 ao contrário, o Mazolla, 14 cruza para o Mauríco, 7 etc);

O time do Luizinho Quintanilha, campeão de 1989, que botou a faixa de campeão (“CAMPEÃO CARIOCA DE 89”) ao avesso, e apareceu: “CAMPEÃO CARIOCA DE 68”, o ano do último título antes da fila;

O time campeão brasileiro de 1995, que lutou contra todo um Estado, o presidente FHC, o ministro Pelé, o governador Mário Covas, e todas as redes caipiras de televisão;

O time campeão de terra, mar e ar de 1962 (até o carioca de aeromodelismo!);

O time das inéditas 12 vitórias em 12 jogos na Taça Guanabara de 1997;

O time que nasceu com a vocação do erro;

O time que diziam, sempre foi zoneado, porque se melhorar, vira o fluminense;

O time Fênix, que volta das cinzas quando ninguém mais acredita;

O time que subiu de posto, indo de General para Marechal, e todo mundo chorou;

O time do Levir Culpi, que barrou o Almir para botar o Gedeil, e quase ferra a gente;

O time do Levir Culpi, já técnico do Atlético/PR, que torceu para o time dele não fazer um gol no fim do jogo, pois rebaixaria o meu time de novo, e a vitória paranaense não adiantava mais nada (2004);

O time do guerreiro Túlio, que abriu a cabeça, voltou, jogou com raça e chorou no fim do jogo na derrota para o Corinthians (2004);

O time que deu de 6 x 0 no flamengo (1972);

O time que levou de seis de volta (1981) e depois mais seis (6 x 1) no lombo (1985);

O time único que tem a palavra “perder” no hino;

O time do gol do Zé Carlos – o Zé Maluco, que valeu o título do Rio-São Paulo em 1998;

O time do Renato Sá, primeiro carrasco (78), depois herói (79);

O time do Sandro, que quebrou a porta do vestiário quando foi rebaixado (2002) e ficou para quebrar a porta de novo, quando subiu (2003);

O time do Montenegro, que trouxe a sede de volta e nos deu o brasileiro;

O time do Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha;

O time de Rogério, Gérson, Jairzinho, Roberto e Paulo César;

O time do Puruca, do Perivaldo e do Petróleo;

O time do amor bandido, que tira muito mais do que dá para sua torcida;

O time do Aluísio, que amarrava cortinas por ordem do Carlito, para o meu time ganhar;

O time do Bebeto, turrão, cabeça-dura, mas um alvinegro apaixonado;

O time do velho Valdo, maestro em 2003;

O time do gol do Dimba (1997);

O time que tem como escudo uma invenção de Deus;

O time dos guerreiros Gottardo, Gonçalves e Galvão;

O time da alma, porque coração morre e apodrece, mas a alma é eterna;


Enfim, o time de tantas coisas mais.....;

O nome do meu time é BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS! Infeliz do ser humano que não é BOTAFOGO nem por 5 minutos para saber o que é a vida!

FOOOOOOOOOOOGOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!! "

Um comentário:

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