segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Quarentinha, O Artilheiro que não sorria

Entre a batida seca na bola e o estufar das redes, poucos segundos. Tempo suficiente, apenas, para o torcedor se preparar para festejar mais um gol de Quarentinha. Afinal, quando o pé esquerdo do maior artilheiro da história do Botafogo pegava de jeito na bola, o desfecho do lance era inevitável: trabalho, na certa, para o garoto do placar.

Waldir Lebrego, um paraense que acabou vindo parar no Rio de Janeiro, empurrado por sua potente canhota, integrou um dos mais talentosos elencos da história do futebol. Ao lado (e ao lado, aqui, quer dizer tão competente quanto) de mestres como Didi, Nilton Santos e Garrincha, colocou o Botafogo entre os maiores clubes do mundo.

Foram 313 gols em menos de 450 partidas com o manto alvinegro. Na Seleção, uma média de quase um gol por jogo. Números tão impressionantes quanto relevantes. (17 jogos, 17 gols)

Entre os torcedores que o viram jogar, não há quem não se lembre de sua principal característica, a fria reação após os gols que marcava, por mais decisivos que fossem. Mas, a desculpa que o próprio atacante usava, de que não fazia mais do que sua obrigação, pois ganhava para isso, não passava de uma forma de mascarar seu jeito tímido de ser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Luiz Fernando provoca o Flamengo na semifinal, Carli faz gol no último minuto e Gatito garante o Título Estadual de 2018

Gatito comemora a defesa do título Gol de Joel Carli no último minuto que levou a decisão por penâlti.  Defesa do título ca...